Acoplamento Rígido: Entenda Como Funciona!
acoplamento de lâminas RSK

Acoplamento rígido: entenda como funciona!

Você já ouviu falar em acoplamento rígido? Esse tipo de acoplamento é fundamental para a alta performance de máquinas industriais e, assim, para a qualidade de produtos e satisfação dos clientes. 

Caso nunca tenha ouvido falar sobre o assunto ou, até sabe, mas pouco, não se preocupe! 

Neste conteúdo, vamos abordar os seguintes pontos: 

  • o que é um acoplamento rígido?
  • como funciona acoplamento rígido;
  • quais são os principais tipos de acoplamentos rígidos; 
  • quais são as aplicações dos acoplamentos rígidos;
  • quais são as vantagens e desvantagens dos acoplamentos rígidos;
  • a importância da manutenção industrial;
  • como escolher os melhores acoplamentos rígidos.

Aproveite todas as informações e veja como excelentes equipamentos podem proporcionar mais sucesso para as indústrias! 

O que é um acoplamento rígido?

No geral, os acoplamentos — independentemente do tipo — são elementos de transmissão mecânica que unem eixos de dois maquinários diferentes.

Um exemplo disso é a conexão entre uma bomba e um motor. Então, a partir do acoplamento, é possível ter a transmissão de torque e rotação do acionamento à aplicação. Já no caso do acoplamento rígido como o próprio nome adianta, há uma estrutura mais firme, sem flexibilidade. 

Mais para frente, veremos outras características dessa peça tão importante.

Como funciona um acoplamento rígido?

A função básica do acoplamento rígido é unir dois sistemas de uma forma que eles pareçam um só. O diferencial é que esse modelo de peça garante o sincronismo entre os eixos e, em certos tipos, suporta cargas radiais altíssimas. 

Ou seja, o funcionamento é totalmente diferente de um acoplamento flexível, por exemplo, que compensa diferenças nos ângulos de torção e deslocamento. 

Quais são os principais tipos de acoplamentos rígidos?

A rigidez de um acoplamento pode ser torcional ou total.

Acoplamento Torcionalmente Rígido

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Acomoda desalinhamentos axiais, paralelos e angulares, mas é torcionalmente rígido, isto é, garante a sincronia entre o eixo do acionamento e da aplicação. Exemplo: acoplamento de lâminas ou de discos. Conheça nossa linha RSK!

Acoplamento Rígido

Garante a sincronia dos eixos e também suporta cargas axiais e radiais. Utilizado principalmente em sistemas de acionamento suspensos, como no caso de transportadores de correia ou elevadores de caneca.

Exemplos de acoplamentos rígidos:

  • Acoplamento Rígido Com Flanges Parafusadas: possui relação torque/tamanho elevada, não acomoda desalinhamentos entre eixos.
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  • Rígido com Luva de Compressão ou de Aperto: esse modelo traz o diferencial da luva, uma parte que evita a interferência no posicionamento dos sistemas. 
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Quais são as aplicações dos acoplamentos rígidos?

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Os acoplamentos rígidos são muito comuns nas indústrias. E como dissemos, eles podem ser usados em transmissão mecânica. 

É possível encontrá-los, mais especificamente, em: 

  • bombas;
  • motores;
  • máquinas de embalagens;
  • agitadores;
  • correias transportadoras;
  • elevadores de caneca;
  • entre tantos outros maquinários. 

Quais são as vantagens e desvantagens dos acoplamentos fixos?

Os acoplamentos rígidos proporcionam várias vantagens. 

A primeira delas é a possibilidade de unir dois sistemas diferentes com sincronismo e, dependendo do tipo, a de suportar cargas axiais e radiais. Além disso, as peças ainda garantem o excelente funcionamento das máquinas e, consequentemente, a alta produção da indústria. 

Mais um ponto interessante é a facilidade de manutenção. Aliás, falaremos melhor sobre isso no próximo tópico. Também não dá para deixar de citar o aumento da vida útil dos maquinários e a possibilidade de evitar desperdícios tanto com conta de luz quanto com insumos e produtos com defeitos. 

Já a desvantagem do acoplamento rígido é, justamente, a sua falta de flexibilidade. Esse ponto exige que o alinhamento entre os eixos sejam praticamente perfeitos, afinal, o acoplamento não acomoda choques, reduz vibrações, desalinhamentos de eixos e afins. 

Colocando todos os fatores na balança, não dá dúvidas de que os acoplamentos não-flexíveis valem muito a pena em determinadas aplicações, certo? Há muito mais vantagens do que desvantagens. 

A importância da manutenção industrial 

qual-a-importancia-da-manutencao-industrial

Falar sobre o bom desempenho dos negócios esbarra em manutenção industrial. Este termo engloba atividades e processos feitos para evitar falhas e, também, corrigir problemas. Tudo isso não só em máquinas, mas também em sistemas e quaisquer outros fatores que interfiram na vida dos funcionários e, até mesmo, no meio ambiente. 

Mas, afinal, como fazer a manutenção industrial? Há três dicas principais. 

  1. A primeira é realizar o desenvolvimento de uma boa gestão de manutenção que oriente a inspeção frequente das máquinas. 
  2. Você pode construir um dossiê sobre cada aparelho industrial. Parece trabalhoso? Pode até ser, mas não tenha dúvidas: os resultados valerão a pena! Isso porque, quando você conhece absolutamente tudo sobre máquinas, peças e sistemas (data de fabricação e instalação, modo de operar, capacidade de produção, etc.), fica muito mais fácil saber quando agir para evitar danos.
  3. Defina qual o tipo de manutenção para cada equipamento: corretiva, preventiva ou preventiva.

Então, nesse caso, além de fazer a escolha certa dos acoplamentos fixos, garanta a manutenção deles!

A título de curiosidade: as atividades de inspeção envolvem: auxiliares, técnicos, eletricistas, gestores e outros profissionais com conhecimento no assunto. 

E, afinal, como escolher os melhores acoplamentos fixos? 

O primeiro passo é levantar todos os dados sobre as máquinas. Vale fazer uma lista de todos os fatores indispensáveis e desejáveis para você ter resultados melhores. Em seguida, é preciso escolher o tipo. 

Isto é, se a aplicação precisa de acomodação de desalinhamentos, mas, também, de sincronismo entre os eixos, vá de acoplamento torcionalmente rígido, como o de lâminas. Se a aplicação precisa suportar também altas cargas axiais e/ou radiais, vá de acoplamento totalmente rígido.

Por fim, escolher o tamanho do acoplamento. Isto pode ser feito por meio da nossa ferramenta de cálculo.

Outro fator muito importante é a qualidade da peça, o que, claro, está diretamente ligado à fabricação. Para isso conte com uma marca de tradição e renome no mercado! 

Conclusão

Os acoplamentos são peças muito comuns em indústrias, não importa o segmento. Isso porque eles são capazes de unir máquinas de dois sistemas diferentes e, assim, possibilitar a alta produtividade. 

Na gama de acoplamentos, existem os de tipo rígido. É uma variação sem flexibilidade, usada em casos que tenham o alinhamento quase perfeito, uma vez que os acoplamentos não conseguem acomodar e reduzir vibrações, etc. 

Na hora de escolher seus acoplamentos rígidos, avalie todas as suas necessidades, além das características das máquinas e, claro, a melhor marca do mercado industrial. Sobre esse último ponto, aproveite para conhecer as peças da Antares Acoplamentos! No mais, não se esqueça de fazer a manutenção industrial, afinal, ela ajuda a identificar falhas e problemas antes mesmo deles acontecerem. 

O que achou deste conteúdo? Caso você tenha ficado com mais alguma dúvida, não deixe de compartilhá-la aqui nos comentários! Estamos sempre dispostos a te ajudar. 

Aproveite!

Sobre o autor:
Lourenço Daudt
Trabalha na engenharia de aplicação há anos visitando fábricas e acompanhando de perto as dificuldades dos operadores no dia a dia. Engenheiro Mecânico (UFRGS), Gerente de Produtos da Antares Acoplamentos e Mestrando em Engenharia Mecânica (UFRGS).