Motobombas e acoplamentos: maior custo ou melhor investimento?
Motobombas eram vistas apenas como sistemas análogos a motoredutores, ou seja, conjuntos monoblocos, completamente integrados com transmissão embutida.
Hoje em dia, são classificados também como motobombas sistemas compostos de uma bomba, um motor e um acoplamento. A primeira é usualmente a mais cara e sua manutenção é extremamente difícil. O motor está logo atrás em termos de preço, mas o seu bom funcionamento depende de inúmeras variáveis.
Algo comum, portanto, é as empresas aproveitarem para reduzir custos durante a aquisição do acoplamento. Optam por peças mais baratas e, consequentemente, de menor qualidade. Acontece que os fornecedores de motobombas líderes de mercado perceberam que isso não é nem economicamente satisfatório, nem tecnicamente recompensante.
Por que não?
Quanto à parte econômica, não traz tanto resultado justamente pelo menor preço quando comparado ao resto do sistema. É usual que o acoplamento equivalha a 3% do valor total da motobomba. Se, por exemplo, sua empresa está prestes a adquirir um acoplamento 30% mais barato que um de maior qualidade, estará sendo economizado, ao todo, menos de 1% do valor total.

“Bom… 1% não é pouco!”
É verdade. Isso parece, inclusive, bastante razoável. Mas é aí que entra o prejuízo técnico – que muitas vezes se traduz em um prejuízo econômico e de valor de marca muito preocupante.
Há duas formas pelas quais um acoplamento pode falhar (por mais que elas nem sempre ocorram separadamente):
- Baixa durabilidade. Neste caso, o próprio acoplamento rompe, e o cliente necessitar trocar. Muitas vezes, ele vai diretamente a um fornecedor de acoplamento e fará uma simples troca. Logo, o fabricante da motobomba muito raramente fica sabendo do acontecimento, ficando, portanto, sem o feedback da qualidade do produto que foi inserido no sistema.
- Alta rigidez. Neste caso, que é mais grave, como o centro elástico é muito rígido, ele tende a durar mais, mas a ser mais agressivo tanto com a bomba quanto com o motor, com os rolamentos e com os selos/gaxetas, por acomodar menos desalinhamentos. O que ocorre, portanto, é que o acoplamento continua funcional, enquanto os outros componentes, mais caros e de mais difícil manutenção, se deterioram rapidamente.
“Eu realmente preciso solucionar isso?”
Acontece que isso é um prejuízo enorme para a marca de motobombas, pois o cliente associa a falha à motobomba, e não ao acoplamento. E em sistemas com motor de combustão interna esse problema pode ser ainda mais grave: como seu funcionamento possui maior vibração, a rigidez do centro elástico é ainda mais crítica ao sistema como um todo.
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“Então, como posso resolver este problema?”
Utilizando um acoplamento que consiga aliar durabilidade e flexibilidade. E as empresas líderes de mercado já associam essas características diretamente ao acoplamento Antares AT. Inclusive, é possível que você mesmo já faça essa associação. Afinal, não é à toa que a Antares é a marca preferida nesse segmento.
Seu centro de borracha natural e vulcanizado na flange, juntamente com cubos de aço 1020 garantem maior capacidade de acomodação de desalinhamentos, o que reduz vibrações e protege o coração da motobomba.
A médio e longo prazos, seu cliente terá significativamente menos trocas de centros elásticos e, no que compete ao acoplamento, não precisará se preocupar com a danificação da bomba e do motor.
Quanto aquela economia de 1% pode comprometer o valor da sua marca?
Lourenço Daudt / Vendedor Técnico
Lourenço Daudt Trabalha na engenharia de aplicação há anos visitando fábricas e acompanhando de perto as dificuldades dos operadores no dia a dia. Engenheiro Mecânico (UFRGS), Gerente de Produtos da Antares Acoplamentos e Mestrando em Engenharia Mecânica (UFRGS).