Depreciação de máquinas e equipamentos: saiba como calcular
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Depreciação de máquinas e equipamentos: saiba como calcular

A depreciação de máquinas e equipamentos é um conceito muito valioso e importante para a indústria, afinal, todo e qualquer bem tem um tempo útil.

Portanto, como é inevitável que isso aconteça, é importante entender bem esse processo. Você sabe quais são os custos envolvidos e quais os tipos de depreciação de máquinas e equipamentos?

Nesse artigo, você irá descobrir. Além disso, entenderá a importância da depreciação de máquinas e equipamentos importância, além de descobrir como calcular e qual é a fórmula para chegar, por exemplo, na taxa de depreciação. Boa leitura!

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O que é a depreciação de máquinas e equipamentos?

Em primeiro lugar, é importante entender o que significa a depreciação. De modo geral, a depreciação se define como o quanto um equipamento perde valor ao longo do tempo.

Sendo assim, a depreciação de máquinas e equipamentos é justamente a desvalorização desses bens pelo seu tempo de uso. 

Os desgastes costumam vir, sobretudo, do uso, mas também da obsolescência e do passar do tempo natural. Dentro de uma empresa, a depreciação de máquinas e equipamentos pode ser identificada como um custo ou uma despesa.

Quando se trata de um custo, significa que é bem utilizado nas operações. Já em outras situações, é uma despesa. A diferença entre esses dois conceitos está mais associada à geração de receita. 

Outra informação importante para quem trabalha com bens depreciáveis, é que se precisa estar atento à regulamentação do artigo 57 da lei 4.506/64.

De acordo com ela, o acúmulo das cotas de depreciação não pode ultrapassar o custo de aquisição do bem. 

Essas cotas, por sua vez, são dedutíveis desde o primeiro momento em que o bem é instalado pela empresa. 

Qual o tempo de depreciação de máquinas e equipamentos?

Em primeiro lugar, é importante entender como a vida útil de um bem é calculada. O cálculo é feito através da seguinte equação: 

  • Vida útil (VU) = anos x horas de uso por ano.

Já quanto ao tempo de depreciação de máquinas e equipamentos, ele deve seguir o que já foi determinado pela Receita Federal por meio do artigo 305 do Regulamento do Imposto de Renda (RIR/99).

Esse documento, por sua vez, define um prazo de dez anos para depreciação de máquinas, equipamentos, móveis e utensílios, além de cinco anos para veículos e 25 anos para os imóveis.

Importância da depreciação de máquinas e equipamentos

O conhecimento da depreciação é essencial para usufruir de um bem de forma adequada e pelo máximo de tempo possível. É através dela que se sabe o momento certo de trocar o equipamento.

Além disso, a depreciação de máquinas e equipamentos também serve para manter o capital total equivalente ao longo dos anos, de forma que o produtor não precisa injetar mais capital próprio no seu negócio.

É  essencial, portanto, que a empresa adote uma política de gestão com foco na longevidade dos produtos, levando em conta as evoluções tecnológicas e demandas de mercado.

 

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Como calcular a depreciação de máquinas e equipamentos?

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O cálculo da taxa de depreciação de máquinas e equipamentos, de modo linear, ocorre pela seguinte fórmula:

  • Depreciação anual = (custo de aquisição – valor residual) / anos de vida útil. 

O valor residual (Vr) e os anos de vida útil são pagamentos da empresa, já  o valor da aquisição (Vo) identifica-se pela nota de compra.

A base de cálculo de depreciação é sempre 100% / vida útil. Além disso, o cálculo de depreciação de ativos mais usados por sua vez, também considera as características e o tipo de uso de cada ativo, como por exemplo:

  • Métodos da soma dos dígitos das horas de trabalho;
  •  Métodos da soma dos dígitos das unidades produzidas.

Para exemplificar essa situação, iremos dar um exemplo desse cálculo para a depreciação linear. 

Vamos considerar um determinado equipamento, como uma escavadeira, com vida útil de 5.000 horas,com valor de R $200.000, com 10% de valor residual.

O cálculo de sua depreciação é o seguinte: (R$ 200.000 – R$ 20.000) ÷ 5 anos.

Taxa anual de depreciação

A Receita Federal fixou as taxas aceitáveis como dedutíveis. Dessa forma, o controle deve ser individualizado para que o valor contabilizado da depreciação, junto com as cotas anteriores, não possa ultrapassar o valor do próprio bem. 

Entre as principais taxas definidas estão:

  • Equipamentos de informática (20%);
  • Equipamentos de comunicação (20%).
  • Móveis e utensílios (10%);
  • Edificações (4%);
  • Ferramentas (15%);
  • Veículos (20%);
  • Máquinas e equipamentos (10%);
  • Caminhões (20 a 25%);
  • Instalações (10%).

Tipos de depreciação de máquinas e equipamentos

Existem dois tipos de depreciação de máquinas e equipamentos: a depreciação linear, já apresentada, e a depreciação acelerada.

Depreciação linear

No método linear, a empresa calcula a despesa de depreciação a cada ano, por meio da fórmula:

  • Depreciação anual = (custo – valor residual) / vida útil.

Embora o cálculo anual a fórmula considere um valor residual, ou seja, o valor do bem continua valendo mesmo depois do seu desuso.

Esse é o tipo de depreciação com um cálculo mais simples, tendo como objetivo permitir a identificação da taxa, pois leva em conta a vida útil do bem e sua depreciação gradual. 

Depreciação acelerada

Em segundo lugar, tem-se a depreciação acelerada. Nela, a taxa anual é variável, ou seja, os anos de vida útil do bem se somam em ordem crescente. 

Para 5 anos, por exemplo, a soma da vida útil será 15 (1+2+3+4+5). Em seguida, se atribui uma taxa igual a razão entre os números decrescente e suas somas para cada número.

Dessa forma, o primeiro ano a taxa de depreciação é 5/15; no segundo, 4/15, no terceiro, 3/15, e assim de forma sequenciada. Cada fração, então, deve-se aplicar sobre o valor de compra, sem o valor residual. 

Como fazer planilha de taxa de depreciação de máquinas e equipamentos?

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A planilha é uma das melhores formas de acompanhar a depreciação das máquinas e equipamentos. No caso do excel, pode-se usar a função DAS para voltar a depreciar os dígitos da soma anual para um período específico. 

Nela, também, é possível inserir dados como custo, recuperação, vida útil, período de utilização, entre outros.

No entanto, vale ressaltar que a depreciação de DAS não se aplica para fins fiscais ou de cálculo de sua dedução fiscal. 

Conclusão

A depreciação de máquinas e equipamentos trata-se de um elemento muito importante para a saúde financeira de uma empresa.

Portanto, saber calcular a depreciação e conhecer os tipos de depreciação é essencial para que se otimize os usos das ferramentas e dos bens.

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Sobre o autor:
Lourenço Daudt
Trabalha na engenharia de aplicação há anos visitando fábricas e acompanhando de perto as dificuldades dos operadores no dia a dia. Engenheiro Mecânico (UFRGS), Gerente de Produtos da Antares Acoplamentos e Mestrando em Engenharia Mecânica (UFRGS).